quarta-feira, 13 de março de 2013

Na fila da Pipoca: Django Libre

     Hola señoritas, hoje na fila da pipoca teremos: Django. Pra serem introduzidos a essa humilde resenha, aconselho a posse de conhecimentos sobre Quentin Tarantino e sobre como funciona seus filmes malucos.

Pra mim a melhor imagem de Poster ou Cartaz relacionada ao filme.


     Enfim, se você está aqui pra saber se deve ou não gastar seu dinheiro suado, para assistir essa obra, então espere mais um pouco e logo entenderá que não é tão simples assim. Django é um filme, que segundo o próprio Tarantino, faz parte de uma Trilogia, iniciada com Bastardos Inglórios e que será concluída por outro grande filme que virá por ai, porém não há ligação entre os personagens ou a história, os filmes tem apenas uma coisa em comum. Vengeance!

     Para situar os mais novatos em relação a Tarantino: Quentin Tarantino, tem como grande característica em seus filmes; violência; sexo, muitas vezes de forma autoritária e não tão ortodoxa, e grandes influencias de filmes de Western Spaghetti, Kung Fu e Revistas Pulp. O nome Django,vem na verdade de um filme de 1966, o qual o protagonista (Franco nero), se chama Django. Mais um exemplo das influências e do respeito de Tarantino pelo Western.

Franco Nero em Django de 1966
Aparição de Franco Nero em Django Livre (2013) 
     Django Livre, é a história de um escravo chamado Django, que é comprado pelo Dentista e Caçador de recompensas Dr. King Schultz, para que ele informe o quem são os "Brittle Brothers" e em troca ele ganhará a liberdade. Contando com sua liberdade, Django sonha em ir atrás de sua amada Broomhilda, para liberta-la.
A trilha sonora do filme, surpreende quem espera uma trilha puramente de Western. Apesar disso ela se encaixa muito bem com o contexto do filme, e a melhor parte é quando toca a trilha do filme de 1966 (sim, eu também sou fã de Western Spaghetti).
     A fotografia é fantástica, o enquadramento é de encher os olhos, não deixa a desejar. Em relação ao roteiro, eu achei muito bom, apesar de que você acha que já acabou, mas ainda não é o fim, e isso me incomodou um pouco. As criticas aos dias de hoje foram imensas, e é o que move o filme do começo ao fim, desde dos figurinos, atitudes, forma de andar e trilha sonora são criticas ao nosso modo de ver os outros.

Para quem for assistir o filme, eu tenho algumas dicas que poderá fazer seu filme melhor ainda. Assista ao menos o Trailer do Django de 1966, tem no youtube. Entenda quem é Tarantino antes de assistir o filme, ou ao menos vá de cabeça aberta o suficiente, pra se divertir. Quando eu falo dessa forma parece que Tarantino é um maluco que não sabe fazer filmes. Mas na verdade, ele é um maluco que sabe muito bem o que faz. Mas talvez você não saiba o que está vendo. Enfim, bom filme e nos vemos outro dia!

3 comentários:

  1. Já diria Tim Burton, outro maluco, que a realidade de um pode ser a loucura de outro.
    Tarantino é um gênio do cinema mundial e Bastardos Inglórios é sua obra prima, até então. Ainda não assisti Django.
    Gostei da sinopse leve que você fez, sem muito spoiler. Detesto spoiler.
    Beijo!

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    Respostas
    1. Exatamente, e a realidade no cinema pode ser bem diferente, do que fora e ainda assim ser plausível a título de entretenimento. Eu concordo sobre o ponto de Tarantino ser um genio, e também sou louco por Bastardos Inglórios, apesar de que acho que ele tem muito mais do que isso a nos oferecer, como o próprio Pulp Fiction e Cães de Aluguel, ou até a trilogia Kill Bill. E sim valeu! Eu tentei fazer mais resumida, justamente por odiar spoilers que vem de brinde nas sinópses.

      Beijo!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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